Procurando entender o FSM, dez anos depois

Chico Whitaker

A realização em Porto Alegre, em fim de janeiro de 2010, do Seminário Internacional “10 Anos Depois: Desafios e Propostas para um Outro Mundo Possível” – em que se fará um balanço do que foi até agora o Forum Social Mundial e das perspectivas que se apresentam para a continuidade da luta em que ele se insere – está provocando necessariamente uma importante reflexão de todos que vem se empenhando nesse processo.

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¿Hacia el “post-altermundialismo”?

Bernard Cassen

Muchos militantes se preguntan sobre los resultados políticos concretos de esos encuentros. Los movimientos sociales y ciudadanos, reunidos por primera vez en Porto Alegre en enero de 2001 para denunciar los estragos del neoliberalismo y exponer proposiciones alternativas, lograron gran repercusión. Pero la fórmula está emitiendo señales de desgaste… De ahí la necesidad de tender puentes con las fuerzas políticas y con los gobiernos progresistas que llevan a la práctica medidas directamente surgidas de los Foros.

En la pequeña oficina de Le Monde diplomatique de París, donde el 16 de febrero de 2000 se establecieron las bases de lo que iba a convertirse en el Foro Social Mundial (FSM), ninguno de los presentes hubiera podido imaginar hasta qué punto el FSM se transformaría en un nuevo actor de la vida política internacional. Y todo fue muy rápido, dado que el primer FSM se celebró menos de un año después en Porto Alegre, capital del estado brasileño de Rio Grande do Sul.

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Onze considerações, dez anos depois

Raffaella Bolini

Há dez anos, logo após a mobilização de Seattle contra a OMC, Porto Alegre foi sede do primeiro Fórum Social Mundial.

Dez anos depois, logo após a mobilização de Copenhague por justiça climática, Porto Alegre será sede de um debate internacional sobre o saldo e as perspectivas do FSM.

O que mudou, dez anos depois? Eu gostaria de sugerir onze pontos.

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Para Além do Fórum Social Mundial

Cândido Grzybowski

Em fins de janeiro de 2001, na cidade de Porto Alegre, realizou-se a primeira edição do FSM – Fórum Social Mundial. Surgiu com marca de ousadia e inovação, contestando a hegemonia do pensamento neoliberal simbolizado pelo Fórum Econômico Mundial, em Davos, que na mesma data reunia os auto proclamados senhores e donos do mundo. De um lado, a surpresa, a festa barulhenta de encontros e desencontros numa verdadeira praça da democracia, de identidades e línguas diversas,  e a constatação de que, afinal, não somos tão poucos os que acreditam que “outro mundo é possível”, a expressão agregadora do FSM. De outro, o hotel de luxo da estação de esqui, misto de celebração retórica das benesses do mercado de um capitalismo globalizado, sem fronteiras, e de pura negociação em vista de mais e mais lucros, sem amarras. Surgido como um evento, o FSM desencadeou uma onda, que ao longo dos últimos anos foi ganhando força, com realizações de Fóruns mundiais, continentais e regionais, nacionais, locais, temáticos. Perdeu-se a conta e ela ainda não acabou. Agora, em 2010, já iniciamos o décimo ano deste processo que vai penetrando o mundo e alimentando a esperança.

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Eleven considerations, ten years after

Raffaella Bolini

Ten years ago, just after Seattle mobilization against WTO, Porto Alegre hosted the first World Social Forum.

Ten years after, just after Copenhagen mobilization for climate justice, Porto Alegre will host an international debate on WSF balance and perspectives.

What are the differences ten years after? I would like suggest eleven of them.

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