Planejando uma Nova Ordem Climática Mundial: “Fechem o acordo” ou “Façam como em Seattle”?

Patrick Bond

O acordo fracassou em seus próprios termos, perdendo até mesmo o prazo de 31 de janeiro para a assinatura na declaração e cortes. O chefe da ONU para as questões do clima, Yvo de Boer, admitiu que nenhum acordo vinculativo era provável, nem mesmo nos encontros do México, em novembro de 2010. Além disso, a estratégia de Obama significaria que o estilo político tipo “divide and conquer”[1] da Organização Mundial do Comércio se tornaria a norma para as negociações de clima da ONU – se é que a ONU continua a ser um local de negociação, ao invés do mais provável G20, começando com o esperado desmantelamento do G8, próximo à Toronto, em junho de 2010 – em detrimento óbvio das vítimas do clima, especialmente na África e em pequenas ilhas.

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Planning a New World Climate Order: ‘Seal the Deal’ or ‘Seattle the Deal’?

Patrick Bond

The Copenhagen Accord that US President Barack Obama persuaded leaders of the BASIC countries – Brazil, South Africa, India and China – to sign at literally the climate summit’s last minute on December 18 is a telling reflection of the limits to top-down ‘global governance’, and suggests the potential instead for bottom-up transformation. The deal followed extremely harsh police repression against nonviolent protesters outside the Bella Centre, and inside, a ‘Green Room’ process in which Denmark’s conservative ruling party leaders cherry-picked 26 countries to represent the world. When even that small group deadlocked, allegedly due to Chinese intransigence and the overall weak parameters set by the US, the five leaders – Obama, Lula da Silva, Jacob Zuma Manmohan Singh and Wen Jiabao – attempted a face-saving last gasp at planetary hygiene.

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