Una perforación en el mundo

Naomi Klein

 

The Guardian

Todos los participantes presentes en la reunión de la asamblea municipal habían sido instruidos repetidamente para que mostraran urbanidad hacia los señores de BP y el gobierno federal. Esos distinguidos personajes habían dedicado tiempo en sus agendas repletas para ir a un gimnasio de escuela secundaria un martes por la noche en Plaquemines Parish, Luisiana, una de numerosas comunidades costeras donde el veneno marrón penetra los humedales, parte de lo que ha llegado a ser descrito como el mayor desastre ecológico en la historia de EE.UU.

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BP’s Continued Denial Of Underwater Plumes Provokes Ridicule

Published on Wednesday, June 9, 2010 by Huffington Post

Dan Froomkin

An oceanographer just back from two weeks of taking water samples in the Gulf of Mexico told a House panel on Wednesday that BP officials are utterly wrong to keep saying there are no large masses of oil lurking below the surface.

A person scoops crude oil from an oiled marsh near Brush Island, Louisiana, in May 2010. Huge plumes of crude from the Gulf of Mexico oil spill are hovering in the ocean depths, silently spreading their poison and slowly devastating the underwater ecosystem, scientists warned this week.

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British Petroleum: a sombra de Chernobyl

Alejandro Nadal

Muitos comparam erradamente o desastre no Golfo do México ao derrame do Exxon Valdez, em 1989. Mas o parâmetro de comparação mais adequado é Chernobyl.

A British Petroleum garante que pagará os custos do desastre no Golfo do México. Mas o poço continua sem controlo, jorrando diariamente milhares de barris de petróleo e gerando o pior desastre petrolífero da história suja dessa indústria. Na realidade, nem a BP nem o governo dos Estados Unidos poderão cobrir o custo desta tragédia, que muitos comparam erradamente ao derrame de Exxon Valdez no Alasca, em 1989. Infelizmente, devido à sua extensão e duração, o parâmetro de comparação mais adequado é Chernobyl.

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Catástrofe no Golfo do México serve de alerta

Matthew Berger, da IPS

Washington, 6/5/2010 – Enquanto uma enorme mancha de petróleo continua afetando a riqueza do Golfo do México, após a explosão há duas semanas de uma plataforma de extração, ambientalistas insistem em dizer que a catástrofe deveria servir de alerta para acabar com as perfurações no mar e para se afastar dos combustíveis fósseis. Alguns em Washington começam. Os Estados Unidos deveriam começar a dar passos para uma economia verde, afirmou o senador Robert Menendez, do governante Partido Democrata. “Agora todos deveríamos ter claro que a perfuração no mar não é muito segura, e nunca foi”, acrescentou.

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